segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A morte de um Pai

Há mais de cem anos a República vinha tentando denegrir a imagem da monarquia Brasileira, através de livros escolares, novelas, programas de televisão e coisas do gênero.

No entanto, como vivemos num regime democrático, onde as liberdades devem ser respeitadas, achou-se por bem dar espaço para as pessoas que gostam da monarquia poderem manifestar seu pensamento livremente também. Assim, procurei a fonte mais comum para falar sobre D. Pedro II: a wikipedia.

Vejamos alguns trechos:

Em 1870, poucos brasileiros eram contrários à escravidão, e ainda menos brasileiros opunham-se publicamente à ela. Pedro II era um dos poucos que o faziam, considerando a escravidão "uma vergonha nacional". O imperador nunca possuiu escravos.

Houve resistência monarquista significante após a queda do Império, o qual foi sempre reprimida. Distúrbios contra o golpe ocorreram, assim como batalhas renhidas entre tropas monarquistas do Exército contra milícias republicanas. O novo regime suprimiu com rápida brutalidade e total desdenho por todas as liberdades civis quaisquer tentativas de criar um partido monarquista ou de publicar jornais monarquistas. A Imperatriz Teresa Cristina faleceu poucos dias após a sua chegada à Europa e Isabel e sua família se mudaram para outro lugar enquanto seu pai se estabeleceu em Paris. Seus últimos dois anos de vida foram solitários e melancólicos, vivendo em hotéis modestos com quase nenhum recurso e escrevendo em seu diário sobre sonhos em que lhe era permitido retornar ao Brasil. (negrito nosso)

Certo dia realizou um longo passeio pelo rio Sena em carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao retornar para o hotel Bedford à noite, sentiu-se resfriado. A doença
evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia. O estado de saúde de Pedro II rapidamente piorou até a sua morte às 00:35 da manhã do dia 5 de dezembro de 1891.

Suas últimas palavras foram: "Deus que me conceda esses últimos desejos paz e prosperidade para o Brasil." (negrito nosso). Enquanto preparavam seu corpo, um pacote lacrado foi encontrado no quarto com uma mensagem escrita pelo próprio Imperador: "É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria". (negrito nosso). O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.

Os membros do governo republicano brasileiro, "temerosos da grande repercussão que tivera a morte do Imperador", negaram qualquer manifestação oficial. Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de Pedro II, pois a "repercussão no Brasil foi também imensa, apesar dos esforços do governo para a abafar. Houve manifestações de pesar em todo o país:comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos". Foram realizadas "missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam D. Pedro II e o regime monárquico".

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil